O Homem Feliz
O Homem Feliz
O Homem Feliz
A construção deste "diário virtual" está vinculada a disciplina Semântica e Pragmática, direcionada pela Profa. Deborah Paula, do curso de Letras/Licenciatura/noturno - UNIP - Universidade Paulista, com base no livro de Bertrand Russel, "A Conquista da Felicidade", referente ao capítulo 17 - "O Homem Feliz".
Atividade onde a proposta foi construir um "diário virtual", fazendo referência ao capítulo citado acima.
Diário de Andréia Santos - RA C599BH - 5
Atividade onde a proposta foi construir um "diário virtual", fazendo referência ao capítulo citado acima.
Diário de Andréia Santos - RA C599BH - 5
- 12/11/2015
Mas o que é realmente felicidade? Parece que essa felicidade se encontra em mim e também fora de mim. Isso me diz que eu sou feliz comigo,com o que posso ainda conquistar, aprender e sem perder fé em mim, a certeza de ser eu mesma e assim alcançar e sentir a felicidade/satisfação, que nesse momento está descrita assim: felicidade que sinto a cada vez que sou capaz de interpretar as provas do curso de letras que atualmente curso, baseado nos conceitos assimilados, que até então muita "coisa" ali não me interessava, já que fui "levada" a fazer esse curso para dar continuidade as aulas de Inglês e assim manter o emprego em uma instituição de Ensino.
E não é que "tudo" agora parece fazer sentido!
O seu ou o meu é que vale mais?
Os desafortunados creditam seus "infortúnios" as suas crenças que acreditam ser aquela a correta, bem como os ditos "felizes" que também adotam a mesma postura, porque assim fica mais fácil de acreditar em seus próprios conceitos de felicidade e infelicidade e assim encontrar "culpados" para suas mazelas ou bem sucedidas empreitadas.
Casa,amor,comida,trabalho legal para muitos é condição de felicidade e quando nada disso faz parte, somente as pessoas "extraordinárias" alcançam a felicidade nos sujeitos citados,
O que vem de fora também é felicidade
Quando nada externo te impede, a felicidade deveria ser externa também, assuntos que causam interesse se projetam para fora do ser e não para o interior.
Opa,assuntos externos que vêem ao encontro aos meus interesses, me trazem a felicidade de poder usufruir dela e não internalizar comigo, precisa ser extravasado.
- 13/11/2015
Ser feliz para fora...
Educação assimilada e internalizada não vale e com a intenção em não nos deixar levar por ações e sujeitos egoístas, quando se trata de nos adaptar ao mundo e nos encerrar em nós mesmos.
Felicidade aprisionada não vale e o que amamos também, terminar em nós mesmos, não está valendo como felicidade, "coisas que amamos como o medo,inveja e autoadmiração estão todas em nós." E bem na verdade não existe a preocupação real com o outro e pelo mundo, "existe a preocupação do que possa nos fazer mal e que não alimente o nosso ego". Ainda com o medo, nos auto - protegemos com idéias, mas esquecem do que vem de fora e tentam se proteger com crenças/idéias, e sofrem mais dos que colocam a cara a tapa. E para os que se iludem, e vivem com medo, meus pêsames.
Viver para si, fica artificial e priva a alegria da gente.
- 14/11/2015
Ser livre para ser feliz
Narcismo é um dos tipos do sentimento de culpa, onde o objeto de devoção se projeta em si mesmo. O homem feliz de verdade é livre em relação a seus sentimentos, se interessa por muita coisa, não só por sí, mas por interesses que os transformam em muito mais.
Felicidade tem que ser palpável
Felicidade é também receber amor e carinho, mas quem os pede não os recebe, sendo assim recebe carinho e amor quem retribuiu,dar por dar ou sem noção do que seja, não é real e quem recebe também sabe dessa verdade. O infeliz só sairá dessa, quando sair de si mesmo e no que os leva a tal e ser real, não de mentira, do faz de conta.
- 15/11/2015
Interesses reais para as culpas não reais
Não existe nada para se culpar, sendo "essa", de forma real ou não, isto é, estando consciente ou não, acreditar nessa ideia e guardar no inconsciente, continuar na sua rotina diária e levar adiante sua vida, como forma de neutralização desse sentimento. E se a culpa desaparecer, seus reais interesses e objetivos aparecem.
E assim eu levo e agora entendo o não sentimento de culpa às minhas não culpas, é neutro que se deve dar.
E para a compaixão e o medo...
Quando a compaixão surgir, o tratamento é o mesmo, "convencer a mente consciente de que não existe nenhum motivo para sentir-se culpada, implantar essa convicção racional na mente subconsciente e se manter em atividades neutras" e se convença disso também e "para o medo faça atividades que tragam valor", isto sempre foi importante virtude também nas guerras e o mesmo se faz com as crianças em formação de caráter, enfrentar sem medo.
Agora se o assunto for moral e intelectual...
Para o valor moral e intelectual, as técnicas são: reconheça uma verdade dolorosa, aceite-a e verá também que é uma boa ação para sí mesmo.
Sempre valerá a pena a vida, mesmo que você ou nada tivessem suas virtudes. Esses exercícios te fazem mais corajoso e põem seus medos para correr.
Depois desses exercícios, os interesses surgem e se supera o egocentrismo, que deve acontecer de forma natural.
Vou praticar desses exercícios para ver se o medo que ás vezes me assola, sai de mim.
Vida feliz é boa vida
Vida feliz é sinônimo de boa vida, os moralistas falam em abnegação, a pessoa sabe do sacrifício, fracassa e o seu propósito é o final. Abnegação seria para o mundo, que leva natural e espôntaneamente as atitudes de alguém que o faz de forma consciente.
Felicidade um bem a ser valorizado
A felicidade é o bem, no ponto de vista do "hedonista", sujeito que afirma ser o prazer o que mais vale da vida e com os mesmos pontos de vista de um moralista, que se importa com as atitudes, do que o estado mental do ser,mas os efeitos serão vários sobre quem o faz.
Ser virtuoso e querer ser
Salvar alguém do perigo e se achar virtuoso, porque fez tal ação, nos torna pior do que antes, já que nos achamos cheios de virtudes pela "boa" ação.
Portanto, só faça se for de verdade, sem enganação.
- 16/11/2015
Amor tem que também se importar
Há uma diferença tênue entre as atitudes junto a vida e do que os moralistas orientam, eles dizem que o amor não deve ser egoísta, isso até certo ponto, porque deve-se considerar o que o outro também pensa e espera.
Essa de ser feliz sozinho, com os meus interesses , parece que não existe.
É melhor juntos!!!!
Ao se opor ao mundo, leva a abnegação e some quando nos importamos com o outro e com o que não seja do nosso interesse e com esses faremos parte do fluxo da vida e não de atrito com o outro.
Saber se importar com o outro é fundamental, se colocar no lugar do outro.
Infelicidade é se transformar em nada
Infelicidade é desaparecer ou não interagir, consciente e inconsciente não conversam, falta de interação entre eu e a sociedade, seja pela falta de interesses seja pelos afetos objetivos.
Ser sem expressão e sem o outro, não dá.
Ser o homem feliz é...
O homem feliz não padece de nenhuma dessas questões pontuais, não somente se vê, vem de encontro ao mundo, partilha das alegrias da vida, sem medo da morte, porque sua ótica é muito maior e faz dele parte da vida.
Portanto o homem feliz não compactua das agruras da vida, ele faz melhor, partilha delas e interage com elas.
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