Proposta de trabalho: Fazer um breve relato, como um diário do livro de Bertrand Russell 'A conquista da felicidade' capítulo 1- " O que torna as pessoas infelizes?". Foi feito alguns resumos, comentários e conclusões sobre o capítulo do livro, pela aluna Ana Caroline Lopes Santos com o auxílio da Prof.ª Deborah de Paula.
"É tão difícil ser feliz?"
(São Paulo, 12 de novembro de 2015)
(São Paulo, 12 de novembro de 2015)
Os animais para
serem felizes precisam apenas de comida e saúde, notamos que os seres humanos
deveriam ser felizes, mas não são, se você é infeliz pelo menos estará disposto
a admitir que você é uma exceção. Se você é feliz pergunte aos seus amigos
quantos deles também são e depois disso aprenda à ler fisionomias torne-se
receptivo aos estados daqueles que encontra ao longo do dia. Você topara com
infelicidades muito diferentes, supondo que esteja em Nova York e por um
instante tenha que se esvaziar de si mesmo, deixar seu ego de lado e se
preencher das diversas personalidades e várias pessoas com seus respectivos
problemas pessoais e diversos, encontrará também mulheres e homens bem
aparentemente e alguns muitas vezes até ricos, em busca de prazeres. Buscam em
velocidade uniforme: o carro mais lento em que estão, é impossível que eles
parem para ver a paisagem ao seu redor, já que qualquer olhada para o lado pode
causar um acidente, os condutores não pensam em mais nada além de seguir em
frente e ultrapassar todos, mas são impedido por causa do trânsito. Se as
mentes deixam de lado a preocupação como acontece com aqueles que não estão
dirigindo a tristeza marca seus rostos. Por vezes, um veículo lotado de pessoas
negras, despertam a fúria da polícia apenas por estarem se divertindo e
comemorando um feriado.
"Noites cheias de pessoas vazias"
(São Paulo, 13 de novembro de 2015)
Esses diversos
modos de infelicidade, acha-se no social, no dia-a-dia, ou no psicológico
individual de cada um, que na maioria das vezes é causado pelo sistema social.
A intenção do livro não é a abolição das guerras, da exploração da economia.
Claro que descobrir um sistema para evitar guerras é necessário mas nada
funcionará enquanto os homens forem infelizes que o extermínio pareça menos
terrível do que enfrentar a luz do dia, e evitar a perpetuação da pobreza é
necessário para que os benefícios da produção industrial favoreça quem mais
precisa. A educação de modo cruel e com medo é má, mas aqueles que são escravos
dessas paixões não podem oferecer outro tipo de educação. O que pode fazer um
homem aqui e agora para conquistar a felicidade? Voltar para as pessoas que não
se submetem à nenhum tipo de sofrimento, supondo pessoa que tem uma vida
suficientemente boa para manter-se bem e com saúde, sem levar em conta
acontecimentos como perdas de entes queridos, são fatos naturais e importantes
à serem discutidos mas está num nível diferente do que é pretendido ser dito.
Seria ótimo uma solução para a paz mundial, a calma entre as diversas sociedades,
mas isso parece impossível diante dos acontecimentos, parece que sempre há um
motivo para guerras, brigas ou discussões. Isso acontece devido à falta de
ética, à falsa moralidade de muitos indivíduos, isso destrói o entusiasmo natural
de felicidade, tantos das pessoas como dos animais, talvez com uma generosa
dose de boa sorte a felicidade pode ser alcançada.
"Tudo são fases.."
(São Paulo, 15 de novembro de 2015)
Ninguém nasce
feliz, o homem tem que passar por certas fases, sendo elas a infância, adolescência,
juventude, o que sempre são fases conturbadas onde na infância a criança é
oprimida pelo mundo, onde ela se sente indefesa, menosprezada de certa forma e
em certos contextos. Na adolescência há uma fase meio perturbada, cheia de
descobertas e aventuras, onde odeiam tudo, chegam a querer se matar por motivos
nada plausíveis, por muitas vezes têm que encontrar algum refúgio para que se
sintam seguros, quando crescem e se tornam mais independentes e maduros, vão
automaticamente amadurecendo as suas ideias, deixando certas manias e conceitos
para trás, assim entrando em uma nova fase, tornando se um adulto novo na
sociedade. O interesse em si mesmo, não conduz a nenhuma atividade de natureza progressiva,
pode nos compelir à fazer um diário, ser um monge ou procurar um psicanalista.
A disciplina externa é o único caminho que leva a felicidade os desventurados,
que a introspecção é profunda e modo que não tem nenhum outro modo de cura.
"Sequelas da infância"
(São Paulo, 16 de novembro de 2015)
Há três tipos mais comuns da introspecção, sendo eles a do pecador, a do narcisista e a do megalômano, quando dizemos ‘pecador’ não fazemos referência ao homem que comete pecados, ou todos cometemos pecados ou ninguém comete pecados, fazemos referência do homem que tem consciência dos pecados, aquele que tem imagem própria de como acredita que deveria ser e como ele realmente é. Se em seus pensamentos ele está livre das broncas e lições maternas que recebia em sua infância seu sentimento de culpa está agora recalcado em sua mente, que vem à tona quando se embriaga ou quando dorme, e isso já é o suficiente para lhe tirar o gosto pelas coisas. Em seu consciente continua com as restrições que tinha em sua infância, ainda acha feio falar palavrão, beber em excesso e fazer sexo principalmente. A única coisa que ele deseja é que sua mãe lhe de sua aprovação e muito carinho.Com esse prazer fora de seu alcance, sente que deve pecar e quando peca, vai fundo. Quando se apaixona busca carinho maternal nas mulheres com qual se relaciona, busca nelas a imagem de sua mãe e não sente respeito por nenhuma mulher com qual se deita.
"Amor próprio e felicidade andam juntos"
(São Paulo, 17 de novembro de 2015)
O narcisismo é
diferente do outro sentimento, o de culpa, consiste no hábito de se admirar e
no desejo de ser admirado, até certo ponto normalmente isso é normal, e não tem
nada de ruim nisso, mas á certo ponto é excessivo e se torna perigoso. A
maioria das mulheres da alta sociedade, a capacidade delas de sentir amor é
completamente atrofiada e foi substituída por forte desejo de amar todos os homens.
Mas ainda que consiga, não será inteiramente feliz, porque o instinto humano
nunca é totalmente egocêntrico e o narcisista está se limitando de maneira
artificial.
A diferença do megalômano
e do narcisista é que ele prefere ser poderoso, encantador, temido e amado, á
essa maioria pertencem os lunáticos e maioria dos homens da história, o desejo
mútuo do poder, como a vaidade, é um elemento bem importante da condição humana
e temos que aceitá-lo como tal. Quando isso ocorre o homem se torna desgraçado,
estúpido ou ambos. Alexandre, O grande, pertencia ao tipo de psicológico
lunático, mas tinha talento necessário para tentar tornar realidade o seu sonho.
Napoleão foi uma criança infeliz na escola porque se sentia inferior aos
companheiros, que eram ricos, aristocratas, uma vez que ele não passava de um
garoto pobre.
Conclusão
O trabalho foi feito com a intenção de mostrar o homem na
sociedade, sua sobrevivência e a busca pela felicidade, como as pessoas agem
diante de certas situações de tristeza, como lidam umas com as outras e passam
por fases de suas vidas.
Autora: Ana Caroline Lopes Santos. RA: C758760 - Letras (Noturno)
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